Ele estava na frente do seu quadro preferido quando aconteceu. Não mais que um vento forte, mas suficiente para derrubar suas idéias por completo. Continuou imóvel, mas dessa vez a passividade encontrada por ele em suas certezas, foi trocada pelo desespero do não saber onde pisar, no que pensar.
Tudo o que ele um dia imaginou se encaixar e se confirmar sobre o pensamento dos outros desmoronou, e ele se sentiu perdido em um turbilhão de incertezas e borboletas no estômago, que não davam uma brecha para sua respiração e então ele fechou os olhos, caiu. Não sabia se seus órgãos e membros ainda estavam no lugar, não sentia nada, exceto a vontade insuficiente de se levantar, até que alguém o pegou pela mão e o trouxe de volta.
Quem seria essa pessoa? Seriam suas intenções boas? Milhões de perguntas vieram a sua mente, mas não conseguiu respondê-las, talvez pelo medo ou desconfiança, o fato era que não estava preparado para se relacionar, primeiro precisava ficar bem consigo mesmo. Ele o fez, e para sua surpresa, seu companheiro ainda estava lá. Ele pensou, “nossa, esse é pra toda vida, não importa o que aconteça”.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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Um comentário:
q meigo... depois ME chamam de romantica XD hauahauhau
\o/
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